Por Rubens Barroso
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untar as letras e transformá-las em algum sentido, viajar num imaginário mundo que conduz ao universo do espaço cósmico, sonhar um sonho perdido e acordar num paraíso. Assim é o poeta. Tudo que escreve vem do dom, do talento. Aaron Lino faz poesia como poucos, um jovem talento que surge. Segundo ele, os seus poemas falam de morte, tragédias e dor; por isso o chamam de “poeta maldito”. Mas fazer poesia com a morte não tem maldade, pois a morte é a passagem para outra vida.
Vamos saber um pouco mais desse talento:
GAZETA HOJE – Primeiro qual o seu nome e a cidade onde nasceu, como começou a sua vida poética? O porquê do nome poeta maldito?
AARON LINO – Meu nome de registro é Wellington Lino dos Santos, mas meu pseudônimo é Aaron Lino.
Tudo começou na adolescência, a princípio queria ser compositor e cantor e a poesia foi por acaso, pois não tinha pretensão nenhuma. Com o tempo, passei a notar que o que fazia era literatura. Procurei me informar mais a respeito.
Os poemas, que escrevo, falam de morte, de dor, de tragédias etc., é por isso que sou considerado um poeta maldito, porque falamos de sentimentos “pequenos”.
GH – Já tem alguns poemas publicados? Já participou de algum concurso literário?
Quantos poemas têm?
AL – Somente em meu blog. Já, do professor Giraldo “concurso internacional”. Tenho quase 80 poemas (não publicados, excetos os que estão em meu blog).
GH – Tem algum projeto?
AL – Tenho um livro de poesia pronto cujo nome é “ESSÊNCIA DA MORTE”, que será prefaciado pelo crítico e membro da academia sergipana de letras: João Oliva.
Tenho outro de contos que será publicado logo após esse de poesia, chamado “CONTOS AOS LOUCOS GÊNIOS”.
E outro de filosofia: “OPÚSCULO FILOSÓFICO”.
GH –J á lançou algum livro?
AL – Ainda não.
GH – Pretende lançar algum?
AL – Sim, vários. Só estou triste com o rumo das artes; e isso me desanima para escrever.
GH – Quando?
AL – Acredito que esse ano ainda. Só estou espero o prefácio.
GH – Como você vê a poesia hoje?
AL – Um caos. Há muita gente entrando nos caminhos das artes sem ter talento para tal. Sou um poeta que valorizo o que é bom, por exemplo, os poemas de William Blake, Arthur Rimbaud, Baudelaire, Jim Morrison, Cesário Verde, Augustos dos Anjos, Cruz e Souza, Santo Souza, Wagner Ribeiro etc.
GH – Como você classifica as poesias que fazem parte
Do dia-dia?
AL – Modernas e/ou contemporâneas
GH – Conhece algum poeta famoso?
AL – Sim. Santo Souza, Araripe Coutinho, Wagner Ribeiro.
GH – Você tem algum poeta como referencia para o seu trabalho?
AL – William Blake e Arthur Rimbuad são os pilares, além dos citados acima.
GH – O governo, na sua opinião, tem dado apoio aos projetos de literatura?
AL – Eu só conheço um projeto do governo para publicação de livro, que é o processo seletivo de obras literárias ou não. Concurso é uma raridade no nosso estado.
GH – Você participa de sindicatos ou de alguma instituição ligada as artes culturais?
AL – Não.
GH – Acompanha o trabalho de poetas em outros estados?
AL – Não.
GH – Estamos iniciando o ano, você tem algum projeto em vista?
AL – Publicação do livro de poesia.
GH – Das poesias que já escreveu qual foi a que lhe chamou atenção? Aquela que e a favorita? Cite-a, por favor.
AL – “Sou o dedo que apaga...”
Pela originalidade como figuras “Sou a Esclerose de idéias
E o Alzheimer dos ossos”, “Sou o coração com sífilis;
O medo com diarréia sou;”