Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

poetaaaronlino

poetaaaronlino

13.07.09

A inclusão excludente


Aaron Lino

A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.(fonte: wikipédia)

 

Essa é uma tentativa fracassada, iniciada pelo ministério da educação em 2003, para explicar o que seria educação inclusiva. Para começar: ela não existe; o que há , na verdade, é a interação que se diferencia cabalmente. A inclusão é um projeto utópico e muito longe da realidade. Nota-se que seus organizadores não são observadores, tampouco pensadores da realidade, pois a verdade é a lógica da realidade. Por que não há inclusão? Porque uma pessoa que é inserida num ambiente nunca fará parte dele, será sempre um corpo estranho. Um exemplo disso é inserir uma pessoa com deficiência física ou com inteligência excepcional numa sala de aula, notar-se-á que ela será sempre heterogênea. Isso se dará por causa do preconceito ( em relação ao deficiente) e sentimento de inferioridade ( em relação ao superdotado). Por fim, esses alunos nunca serão incluídos.

 

O fato, na verdade, é muito mais complexo do que se possa imaginar. Teria que haver um acordo involuntário entre as pessoas. Isso é um pouco da idéia de um dos maiores gênios da matemática chamado John Nash e é sobre o trabalho “equilíbrio de Nash”; este diz que para haver equilíbrio nos processos econômicos, as empresas teriam que entrar em um acordo involuntário. Trazendo essa idéia para a educação inclusiva, ficará claro que nunca haverá acordo, pois a idéia está na área da probabilidade.

 

A relação humana sempre será de interesse, isto é, o indivíduo só será “incluído” numa sociedade, por exemplo, de ricos ou intelectuais se ele obtiver o que aquela determinada sociedade espera senão será excluído. Fica evidente que tudo é por interesse; então isso se liga novamente a matemática, quanto aos sinais, ela diz que sinais contrários serão iguais a negativo, sinais só positivos ou negativos serão iguais a positivos. Traduzindo isso quer dizer que quando o sujeito é “incluído” numa determinada sociedade por interesse, essa conduta irá ser negativa; somada com a conduta positiva do “incluído”, visto que tudo que chega – nesses casos – soma, o resultado será sempre negativo. Portanto, não pode haver inclusão, uma vez que o preconceito ou o interesse anula-a.

2 comentários

Comentar post